31 de out. de 2010

Soneto do Amigo – Vinícius de Moraes

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

corrente_amizade

5 comentários:

  1. Sempre Vinicios de Morais e seus belos textos

    http://curiosomundodorock.blogspot.com/

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  2. noss, esse eu não conhecia.
    e olhe que eu gosto dos textos do vinicius.

    muito bom. ;)

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  3. Que lindo soneto, Grande Vinicius de Moraes. Gostei muito desse soneto! É bem especial!
    Parabéns pelo blog.

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  4. eu sou simplesmente viciada em textos do vinicius de morais *---*

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  5. Bom amigos são como o sol, nem sempre estão presentes...mas na maioria dos dias eles iluminam nosso nossos caminhos...

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