26 de ago. de 2012

Ensaio sobre a saudade

Impressionate como quando você está a muito tempo sem ver uma pessoa o quanto sente saudades e o quanto é bom vê-la novamente. A única coisa que é realmente ruim é quando você vai para um lugar longe denovo e sente mais saudades que antes, afinal estamos todos sozinhos quando não estamos com quem realmente queremos e a distância é a única maneira de saber quem realmente é importante e o quanto precisa de todos que são importantes.

saudade-de-doer

Saudade:
uma vivência ausente de desejo
uma transgressão da realidade cotidiana
uma esfera inefável
uma alegria triste
uma solidão recoberta por pensamentos
a presença de uma ausência
um eu te amo disfarçado!

30 de jul. de 2012

A Noite

Com os céus em trevas e o vento a soprar
Rios brotam em meu coração
Já não sei se vou me afogar
No sofrimento que me foi causado

Desilusão, e tristeza me cercam
tentando me submergir, sufocar
Será que há quem me entenda,
alguem que pode me ajudar?

No final do dia, quando a noite cair,
talvez haja um anjo que me salve
Me tire desse pesadelo
antes que eu desfaleça em sombras.

3 de jun. de 2012

Um Por do Sol



Love me, amd leave me not!


Você não sai dos meus pensamentos
Tudo oque faço me lembra você

Vejo sua foto na parede
Lembro dos nossos momentos juntos
Aqueles dias duram até hoje
Vivos em minha memória

Ainda lembro daquele Por do Sol
O mar dourado, o céu ardente
O Sol tocava nas águas
As núvens aos poucos se escondem
Um farol para nos iluminar

19 de mar. de 2011

Trevas - Lorde Byron

Eu tive um sonho que não era em tudo um sonho
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas
Vaguejavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror
Dessa desolação; e os corações esfriaram
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do gênero que fosse,
Em chamas davam luz; cidades consumiam-se
E os homens se juntavam juntos às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes quanto residiam bem à vista
dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
queimavam-se as floresta - mas de hora em hora
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
(...)
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo
Com maldições olhavam a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras
Chegavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
(...)
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens
Tiveram fim; a Escuridão não precisava
De seu auxílio - as Trevas eram o Universo.

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9 de mar. de 2011

Luar de Verão - Alvares de Azevedo

O que vês, trovador? - Eu vejo a lua
Que sem lavor a face ali passeia;
No azul do firmamento inda é mais pálida
Que em cinzas do fogão uma candeia.

O que vês, trovador? - No esguio tronco
Vejo erguer se o chinó de uma nogueira.
Além se entorna a luz sobre um rochedo
Tão liso como um pau de cabeleira.

Nas praias lisas a maré enchente
S'espraia cintilante d'ardentia
Em vez de aromas as doiradas ondas
Respiram efluviosa maresia!

O que vês, trovador? - No céu formoso
Ao sopro dos favônios feiticeiros
Eu vejo - e tremo de paixão ao vê-las -
As nuvens a dormir, como carneiros.

E vejo além, na sombra do horizonte,
Como viúva moça envolta em luto,
Brilhando em nuvem negra estrela viva
Como na treva a ponta de um charuto.

Teu romantismo bebo, ó minha lua,
A teus raios divinos me abandono,
Torno me vaporoso, e só de ver te
Eu sinto os lábios meus se abrir de sono.

Retirado de: Poemas Malditos - Alvares de Azevedo

5 de mar. de 2011

A Inês – Lorde Byron

Não me sorrias! Minha fronte é triste,
Cavou-lhe sulcos da desgraça a mão!
Teu riso ardente, que traduz amores,
Jamais soubera compensar-te, não!
Oh! roga aos astros que jamais o pranto
Te banhe o rosto, qual o meu, em vão!

Não queiras, virgem, soerguer o manto,
Que oculta em sombras minhas lentas dores;
Travo de angústia me envenena os dias
Na mocidade, na estação das flores.
Fora baldado! Tu jamais puderas
Trocar meu pranto no sorrir de amores!

Luta de Classes

"A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes."
Marx & Engels

Manifesto do Partido Comunista

O homem possui a necessidade de viver em sociedade, possuindo vínculos de amizade e constantemente se relacionando com os que estão em sua convivência, e assim como o pensamento humano sociedade muda.
Nas primeiras comunidades os indivíduos trabalhavam para o bem comum. Surgem então os líderes, organizam as cidades, iniciando o estabelecimento da divisão de classes e instituindo proteção militar.
Inicia então, a Idade Antiga, com o aumento de habitantes, fusão de algumas cidades e invasões de outras, sendo esta uma forma de luta de classes, uma vez que um soberano mais forte subjuga um fraco que tenta manter-se.
Já na Idade das Trevas, o rei deixa de ter prestígio, todos os nobres se tornam senhores de terras e exploram os servos, que pagam por utilizar a terra e por proteção. Quando esta época começa a entrar em decadência surgem às cidades e uma nova classe social, a burguesia, proveniente dos servos, esta classe força a formação dos Estados Nacionais para melhor comercialização, tendo então, na maior parte dos territórios, uma imperceptível revolução que pouco altera as relações sociais beneficiando a burguesia e principalmente os nobres.
Na Idade Moderna ocorrem as grandes revoluções, iniciando pela Independência dos Estados Unidos, que se liberta da exploração Inglesa estabelecendo sua constituição próprios padrões de exploração. Após esta há a Revolução Francesa, marco contra o absolutismo, onde a burguesia e proletário unem-se para derrubar um governo opressor as duas classes, e acaba por tornar a burguesia classe dominante, porém inspira diversas Revoluções.
O Brasil, porém, nunca teve real mudança de classe social dominante, pois todas as revoluções feitas (Proclamação da República,...) foram feitas pela elite e para elite do país, apenas o que mudou durante os anos foram as áreas de atuação de investimentos dessa Aristocracia herdada do Brasil Colonial.